quarta-feira, 8 de agosto de 2007
Novena de São Tarcísio...
quarta-feira, 1 de agosto de 2007
FESTA DE SÃO TARCÍSIO
Viva São Tarcísio!!!!
Quem visita as Catacumbas de São Calisto, pode notar no andar superior um monumento cristão, conhecido com o nome de "Túnel Ocidental". No momento da descoberta feita por Rossi, em 1844, era um casebre de campanha. Atualmente é uma pequena igreja, mas na origem devia ser uma pequena basílica.
Mas baseando-nos sobre indicações das antigas guias dos peregrinos, os assim chamados ITINERÁRIOS, podemos supor que fosse o mesmo São Tarcísio, o proto-mártir da Eucaristia.
Segundo a tradição, o adolescente Tarcísio foi martirizado por um grupo de malvados, enquanto ele levava a Eucaristia aos cristãos, nos cárceres. O seu martírio deve ter acontecido dia 6 de agosto do ano 258, depois da Missa celebrada pelo Sumo Pontífice Sisto II, ajudado também por Tarcísio, que exercia o cargo de acólito. A ordem do acólito era reservada aos fiéis que mais se distinguiam pela bondade e pelas virtudes. Este jovem mártir foi incluído no martirológio romano no dia 15 de agosto, e comemorada a morte no cemitério de S. Calisto.
No século passado, São Tarcísio foi escolhido como Patrono dos Coroinhas do SS.mo Sacramento e, neste século, Patrono dos aspirantes menores da Juventude Italiana de Ação Católica.
catacumbas de São Calixto
Segundo o Calendário de S. Basílio, o corpo de Tarcísio foi sepultado no "Cemitério de S.Calisto", com Papa Estevão. Segundo Rossi e Maruchi, foi transferido para a assim chamada "Cela Tricora", em um sarcófago junto ao Papa Zefirino. Paolo I (V767), o levou para a Basílica de S. Silvestre, no Capitólio, juntamente com outros corpos dos mártires. Atualmente se encontra na Capela do Anjo da Guarda (antes estava na atual capela de S.Domingos onde se conservava o Santíssimo). Uma relíquia se conserva em um gracioso cofre na Capela do Instituto S. Tarcísio, em Roma, na Via Ápia Antiga, 102.
sarcófago de São tarcísio
Quem chega ao interior do cárcere, observa um verdadeiro contraste com aquela algazarra barulhenta da estrada. Ali reina paz, serenidade, alegria e júbilo; os muros de pedra grega ecoam os cantos salmodiantes, entoados por Pancrácio e repetidos de um lugar para outro. Os prisioneiros do camerum respondiam aos irmãos em uma alternativa de versos, tirados dos salmos, que eram naturalmente, sugeridos pela circunstância.
Na vigília do dia em que deviam lutar com as feras, que os dilacerariam, se lhes concedia uma maior liberdade. Era permitido aos amigos das vítimas escolher aqueles que queriam para visitá-los, e os cristãos aproveitavam sabiamente desta permissão, indo à prisão e recomendando-os às orações dos benditos seguidores de Cristo. À tarde, os condenados eram conduzidos à cena livre, isto é a um abundante e até a um suntuoso banquete público. A mesa era circundada por pagãos sempre curiosos para ver como se comportariam e que aspecto assumiriam os combatentes no dia seguinte. Mas não percebiam nos cristãos nem ostentação insolente, nem a amarga prostração dos condenados comuns. Para aqueles comensais, o banquete era um verdadeiro ágape ou festa do amor, já que eles procuravam a verdadeira alegria, e a cena era animada por uma alegre conversão.
Enquanto os perseguidores preparavam o banquete material das suas vítimas, a Mãe Igreja preparava um banquete muito mais lauto para as almas de seus filhos, para enviar à tarde, aos campeões de Cristo, um número de partícula do Pão da Vida, suficiente para animá-los à manhã do dia destinado à luta.
Quando o Pão Consagrado estava pronto, o celebrante se voltava ao altar, onde fora colocado a Vítima Santa, para ver a quem devia melhor confiar. Antes que algum pudesse se oferecer, o jovem acólito Tarcísio (de 12 anos) se ajoelhou em sua frente, com as mãos postas, prontas para receber o Sagrado Depósito. Com o seu semblante inspirando inocência, como aquele de um Anjo, parecia implorar para ser o preferido, ou melhor, quase que pedindo este direito.
- "Tu és muito jovem", disse o bom celebrante muito admirado.
- "Padre, a minha juventude será a melhor proteção. Oh! Não me negue esta altíssima honra!". Tinha as lágrimas nos olhos e em sua face era um róseo de modesta emoção, enquanto pronunciava as palavras. Erguia as mãos com tanto fervor e a sua oração era tão cheia de paixão e de coragem que o celebrante não pode resistir. Tomou os Divinos Mistérios, delicadamente envolvidos em um pano de linho e depois enrolou outro pano de linho, depositando entre as suas mãos dizendo:
- "Lembra-te, Tarcísio, este tesouro é confiado aos teus cuidados. Evita os lugares públicos durante o caminho, e recorda-te que as coisas santas não são dadas como alimento aos cães, e que as pérolas não são feitas para os porcos. Cuidarás fielmente os sagrados dons de Deus?".
- "Morrerei antes que não compra o meu dever" – respondeu o santo jovem, colocando junto a si o alimento divino, e com serena reverência se colocou a caminho para cumprir a sua missão.
Transparecia de seu semblante uma graça não comum aos jovens de sua idade, enquanto enfrentava com passos rápidos pelas estradas, evitando os pontos mais freqüentados e aqueles mais desertos.
Qestava perto dos portões de um grande palácio, a proprietária, uma rica matrona sem filhos, o viu e ficou fascinada pela sua beleza e pela doçura do seu semblante, enquanto ele se apressava pelo caminho com os braços cruzados.
- "Espere um momento, caro filho, disse, interceptando-lhe os passos – quem és? Diga-me, e quem são os teus pais?".
- "Meu nome é Tarcisio e sou órfão, respondeu levantando os olhos sorridentes – não tenho casa, a não ser uma que talvez te desagrade em eu dizer".
- "Então vem repousar na minha casa; tenho muito do que falar. Oh! Se tivesse também um filho como tu!".
-"Agora não posso, senhora, agora não! Confiaram a mim uma sublime e sacra missão e não posso perder um minuto, antes de tê-la executada".
- "Então me prometa de vir amanhã. Olha, esta é a minha casa".
- "Se estiver vivo, virei certamente", disse o jovem, com um olhar inspirado que parecia lembrar Patrícia, um mensageiro escolhido para das mais altas esferas sociais.
Ela o seguiu um pouco com seu olhar e depois de haver refletido, decidiu segui-lo. Em seguida escutou um grande estrondo interrompido por bandos de insolentes, e ela parou até que ficou tudo em silêncio; depois retomou o seu caminho.
Entretanto, Tarcisio, absorto nos mais altos pensamentos que não fossem a herança de Patrícia, tinha apertado o passo e estava perto de uma praça, onde alguns rapazes estavam jogando, apenas saídos da escola.
- "Falta mesmo um rapaz para o nosso jogo. Onde o encontraremos?", disse o chefe.
- "Oh! olha que combinação", exclamou outro – Eis Tarcisio, que não o vemos há muito tempo. Antes era ótimo em toda espécie de jogo. "Vem, Tarcísio", continuou apertando-lhe o braço
- "Aonde vai com tanta pressa? Vem jogar conosco! Seja bom!".
- "Não posso agora, Petílio; não posso mesmo! Tenho uma grande e importante tarefa a cumprir".
- "E então virás à força" – disse aquele que havia falado por primeiro; um rapaz grande, estúpido e prepotente, que logo se colocou sobre Tarcísio. "Sabe que não admito réplica quando quero alguma coisa. Venha logo fazer parte do nosso jogo!".
-"Te suplico" – disse o pobre menino, "deixa-me continuar meu caminho!".
"Nada disso" – rebateu o outro – Mas o que tens aí de tão precioso para levar com tanto cuidado? Será uma carta? Não tem importância se chegar no seu destino, meia hora depois.Dê para mim que guardarei com segurança até que terminemos de jogar". E estendeu a mão para tirar dele sacro depósito.
- "Não, não" – disse o jovem, elevando os olhos para o céu.
- "Então quero ver de que se trata" – insiste o outro em tom brusco – "quero saber em que consiste este teu precioso segredo" e começou a maltratá-lo. E logo se reuniu um grupo de curiosos, perguntando do que se tratava. Viram Tarcísio que, com os braços cruzados, parecia animado por uma força sobrenatural para poder resistir a um rapaz muito mais alto e maia forte do que ele, o qual queria ver o que Tarcísio levava no peito. Parecia que sua força, seus empurrões, ponta-pé, não produzissem algum efeito. O pobrezinho suportava tudo sem murmurar, sem a mínima tentativa de reação. Mas resistia corajosamente.
- "Mas o que é, de que se trata?", perguntavam os presentes. Quando, por acaso, si viu passar por ali Fulvio e se ouviu um ajuntamento de curiosos em torno dos dois combatentes. Logo reconheceu Tarcísio, tendo-o visto na festa da administração das Ordens Sacras.
Quando algum do bando vendo-o vestido melhor que os outros, fez a mesma pergunta, respondeu em tom de desprezo, voltando-se a todos:
- "O que é? Não estão vendo? É um burro cristão que leva os Mistérios. Não há necessidade de mais nada".
Fúlvio, que não queria perder a jogada tão mesquinha, soube bem o efeito que as suas palavras tinham produzido.
A curiosidade pagã de ver desvelados os Mistérios cristãos e a querer conduzir os ultrajes eram fomentados naquelas ações, e agora todos a uma voz pediram a Tarcísio para entregar o que tinha guardado.
- "Nunca, até eu esteja vivo", foi a única resposta. Um operário lhe deu um tremendo soco, que o estonteou e o sangue começou a correr. Segui uma verdadeira tempestade de pancadas, até que pisado e maltratado, mas com os braços sempre apertando ao peito, o rapaz caiu por terra.
O bando foi contra ele, e houve quem, agarrando-o, estava já para tirar-lhe o tesouro, quando os assaltantes sentiram um empurrão à direita e à esquerda de dois poderosos braços.
Do grupo dos malvados, uns corriam até o final da praça, outros pulavam muros até caírem por terra, e os outros retrocederam na frente de um centurião de forma atlética, que foi a causa de uma rápida mudança da cena. Apenas tinham desocupado o terreno, ele se ajoelhou diante do jovenzinho e com os olhos cheios de lágrimas, levantou o corpo maltratado e desmaiado, com a ternura de uma mãe, e lhe pediu com a voz muito tenra:
- "Te fizeram muito mal, Tarcisio?".
- "Não pense a mim, Quadrato", disse o rapaz, abrindo os olhos e sorrindo – "eu carrego os Sagrados Mistério, tome aos teus cuidados".
O soldado tomou o braço do rapaz com profunda reverência. Era como se levasse não só a doce vítima de um sacrifício jovem e as relíquias de um mártir, mas o mesmo Rei e Senhor dos Mártires e a mesma Divina Vitima da salvação eterna. O rapaz apoiou confiante a cabeça nos ombros do robusto soldado, sem diminuir um só instante o aperto fiel ao tesouro. O soldado não sentia peso algum do duplo fardo bendito.
Ninguém ousou impedir-lhe o passo, até que uma senhora foi ao encontro, olhando maravilhada. Foi bem perto e observou atentamente o rapaz que ele apertava entre os braços.
- "Não é possível! Exclamou aterrorizada – Este é o Tarcísio, o rapaz que vi há pouco, tão belo e gentil? Quem o reduziu a este estado?".
- "Senhora, disse Quadrato – queriam matá-lo porque era cristão". A mulher olhou um instante o semblante do jovenzinho, que abriu os olhos, sorriu e expirou. Daquele olhar emanou um raio de fé. E ela se fez logo cristã.
O venerável Dionísio, com os olhos velados de lágrimas, removeu as mãos do jovem e tirou o Santo dos Santos. Parecia a ele que agora Tarcísio se assemelhasse mais a um anjo, dormindo o sono dos mártires, não como antes, quando estava ainda vivo. Quadrato mesmo levou seu corpo mortal ao cemitério de Calisto, onde a vítima foi sepultada entre a admiração dos seus companheiros de fé mais velhos do que ele. Depois o S. Papa Damaso compôs uma inscrição:
"Enquanto um criminoso grupo de fanáticos se atirava sobre Tarcisio que levava a
Eucaristia, o jovem preferiu
perder a vida antes que deixar
aos raivosos o Corpo de Cristo", para profaná-la."
A notícia de tudo o que aconteceu chegou aos prisioneiros somente depois do banquete.
Talvez o medo de serem privados do alimento espiritual que lhes daria força, foi o único motivo de perturbação, mesmo se leve, da serenidade deles. Naquele instante entrou Sebastião e se deu por conta que uma desagradável notícia havia chegado aos cristãos e percebeu do que se tratasse. Infundiu então coragem aqueles seguidores de Cristo. "Eassegurou-lhes que não seriam privados do alimento suspirado".
A sua festa é celebrada do dia 15 de agosto.
Ele foi enterrado no cemitério de Callixtus e suas relíquias foram reclamadas por São Silvestre. Mais tarde as relíquias do santo foram trasladadas para a Capela de Ângelo Custode em São Domenico Maggiore di Napoli, por ordem do Papa Inocêncio X, durante a guerra de 1646.
Alem disto existe uma relíquia do santo na Capela do Instituto S Tarcísio em Roma, Via Appia Antica, 102.
Está aí amigos, um pouco da biografia de São Tarcísio, mátir da Eucaristia.
Servir Igual a Jesus!!
quinta-feira, 19 de julho de 2007
Existem pessoas em nossas vidas que nos deixam felizes
quarta-feira, 18 de julho de 2007
O porta-voz do Vaticano afirmou que a pedofilia não é exclusividade da Igreja católica, ao comentar o acordo financeiro feito entre a Arquidiocese de Los Angeles com 508 supostas vítimas de abuso sexual por sacerdotes. Numa nota publicada na página da internet da Rádio do Vaticano, o padre Frederico Lombardi lamentou os incidentes envolvendo sacerdotes, religiosos e laicos da arquidiocese norte-americana .“A Igreja está evidentemente angustiada pelo sofrimento das vítimas e de suas famílias, pelas feridas causadas por comportamentos graves e indesculpáveis de diversos de seus membros e está decidida a esforçar-se para evitar a repetição de infâmias iguais a essas”, salienta. Este acordo é um sinal do compromisso da Igreja em fechar uma "página dolorosa" e passar a olhar para a frente, “na linha da prevenção e da criação de um ambiente sempre mais seguro para as crianças e os jovens em todos os âmbitos da pastoral da Igreja”. “Como o problema dos abusos contra a infância e sua adequada tutela não se refere de jeito nenhum somente à Igreja, mas também a muitas outras instituições, é justo que estas também tomem as medidas necessárias”, recomendou o director da Sala de Imprensa do Vaticano. O cardeal Roger Mahony, arcebispo de Los Angeles, disse que os abusos contra os menores são um pecado e um crime. De acordo com este responsável, não há lugar no clero para quem usa violência contra as crianças. Além do acordo monetário, a arquidiocese está a fazer um trabalho para evitar novos casos de violência sexual contra crianças e adolescentes.O acordo envolve 508 supostas vítimas, em casos que remontam à década de 1940. A negociação demorou quatro anos e meio. Para pagar o montante às vítimas, a arquidiocese vai vender património, inclusive a sede do arcebispado e recorrer a seguradoras e a várias ordens católicas.
Vamos Rezar uma Salve Rainha pelo mortos do acidente da TAM em Congonhas, para que DEUS dê o descanso eterno à todos.
Salve Rainha pelas almas
Salve Rainha, Mãe de misericórdia, vida, doçura e esperança nossa, não só neste vale de lágrimas, mas ainda no lugar da nossa expiação, salve!
A vós clamamos, Consoladora dos aflitos; a vós suspiramos, gemendo e chorando por nossos irmãos que sofrem no Purgatório.
Esses vossos olhos misericordiosos volvei a eles, Advogada nossa, e lhes mostrai Jesus, bendito fruto de vosso ventre.
Isto vos rogamos encarecidamente, oh! piedosa, oh! doce sempre Virgem Maria! Intercedei pelos mortos, Santa Mãe de Deus, para que entrem na alegria das promessas de Cristo! Amém.
Que DEUS dê o conforto para todos os familiares nesta hora tão difícil.
Rafael Martins Ribeiro
Trata-se de um documento curto -- três parágrafos introdutórios, mais cinco perguntas e respostas -- com título prolixo: "Respostas a quesitos relativos a alguns aspectos da doutrina sobre a Igreja".
O novo documento, no entanto, deve declarar que seu propósito é apresentar "o significado autêntico de algumas expressões eclesiológicas [referentes à identidade da Igreja] usadas pelo Magistério [o ensinamento oficial católico] que são abertas a mal-entendidos no debate teológico". Segundo o novo texto, a Igreja Católica deve ser considerada a única a possuir "todos os elementos da Igreja instituída por Jesus". É a presença de alguns desses elementos que, ainda segundo o texto, permite que os cristãos ortodoxos sejam considerados também membros de "igrejas": eles teriam mantido a sucessão ininterrupta de bispos desde o tempo dos apóstolos (muitos dos quais supostos fundadores das igrejas do Oriente) e os mesmos sacramentos do catolicismo, como a eucaristia e a ordenação dos sacerdotes. Como as igrejas surgidas depois da Reforma Protestante teriam quebrado essa "sucessão apostólica" e deixado de lado os sacramentos tradicionais, elas não poderiam ser consideradas igrejas verdadeiras, mas simples "comunidades cristãs".
Já estava na hora de o nosso Papa conscientizar os nossos irmãos protestantes de suas raízes católicas e botar um fim nessa praga que foi a Reforma Protestante. Espero que agora eles se dêem conta de que a verdadeira Igreja de Cristo é aquela da qual o Senhor instituiu através de seus apóstolos.
A Igreja Católica Apostólica Romana!!!
Comentários por favor!!!
é só clicar aí abaixo em [comentários] e postar um comentário aí, a sua opinião é muito vaiosa
terça-feira, 17 de julho de 2007
A Celebração Litúrgica da Eucaristia
No dia "do Sol", como é chamado, reúnem-se num mesmo lugar os habitantes, quer das cidades, quer dos campos.
Leêm-se, na medida em que o tempo o permite, ora os comentários dos Apóstolos, ora os escritos dos Profetas.
Depois, quando o leitor terminou, o que preside toma a palavra para aconselhar e exortar à imitação de tão sublimes ensinamentos.
A seguir, pomo-nos todos de pé e elevamos as nossas preces por nós mesmos e por todos os outros, onde quer que estejam, a fim de sermos justos pela nossa vida e pelas nossas ações, e fiéis aos mandamentos, para assim obtermos a salvação eterna.
Quando as orações terminaram, saudamo-nos uns aos outros com um ósculo. Em seguida, leva-se àquele que preside aos irmãos pão e um cálice de água e de vinho misturados.
Ele os toma e faz subir louvor e glória ao Pai do universo, no nome do Filho e do Espírito Santo e rende graças (em grego: eucharistian) longamente pelo fato de termos sido julgados dignos destes dons.
Terminadas as orações e as ações de graças, todo o povo presente prorrompe numa aclamação dizendo: Amém.
Depois de o presidente ter feito a ação de graças e o povo ter respondido, os que entre nós se chamam diáconos distribuem a todos os que estão presentes pão, vinho e água "eucaristizados" e levam (também) aos ausentes.
A liturgia da Eucaristia desenrola-se segundo uma estrutura fundamental que se conservou ao longo dos séculos até aos nossos dias. Desdobra-se em dois grandes momentos que formam uma unidade básica:
- a convocação, a Liturgia da Palavra, com as leituras, a homília e a oração universal;
- a Liturgia Eucarística, com a apresentação do pão e do vinho, a ação de graças consecratória e a comunhão.
Liturgia da Palavra e Liturgia Eucarística constituem juntas "um só e mesmo ato do culto"; com efeito, a mesa preparada para nós na Eucaristia é ao mesmo tempo a da Palavra de Deus e a do Corpo do Senhor.
Por acaso não é exatamente este o movimento da Ceia Pascal de Jesus ressuscitado com os seus discípulos? Estando a caminho, explicou-lhes as Escrituras, e em seguida, colocando-se à mesa com eles, "tomou o pão, abençoou-o, depois partiu-o e distribuiu-o a eles"
O movimento da celebração
Todos se reúnem. Os cristãos acorrem a um mesmo lugar para a Assembléia Eucarística. Encabeçados pelo próprio Cristo, que é o protagonista principal da Eucaristia. Ele é o sumo sacerdote da Nova Aliança. É ele mesmo quem preside invisivelmente toda Celebração Eucarística. É representando-o que o Bispo ou o presbítero (agindo "em representação de Cristo-cabeça") preside a assembléia, toma a palavra depois das leituras, recebe as oferendas e profere a oração eucarística. Todos têm sua parte ativa na celebração, cada um a seu modo: os leitores, os que trazem as oferendas, os que dão a comunhão e todo o povo, cujo Amém manifesta a participação.
A Liturgia da Palavra comporta "os escritos dos profetas", isto é, o Antigo Testamento, e "as memórias dos Apóstolos", isto é, as epístolas e os Evangelhos; depois da homília, que exorta a acolher esta palavra como o que ela é em verdade, Palavra de Deus, e a pô-la em prática, vêm as intercessões por todos os homens, de acordo com a palavra do Apóstolo: "Eu recomendo, pois, antes de tudo, que se façam pedidos, orações, súplicas e ações de graças por todos os homens, pelos reis e todos os que detêm a autoridade" (ITm 2,1-2).
A apresentação das oferendas (o ofertório): trazem-se então ao altar, por vezes em procissão, o pão e o vinho que serão oferecidos pelo sacerdote em nome de Cristo no Sacrifício Eucarístico, e ali se tornarão o Corpo e o Sangue de Cristo. Este é o próprio gesto de Cristo na Última ceia, "tomando pão e um cálice". "Esta oblação, só a Igreja a oferece, pura, ao Criador, oferecendo-lhe com ação de graças o que provém de sua criação". A apresentação das oferendas ao altar assume o gesto de Melquisedec e entrega os dons do Criador nas mãos de Cristo. É ele que, em seu sacrifício, leva à perfeição todos os intentos humanos de oferecer sacrifícios.
Desde os inícios, os cristãos levam, com o pão e o vinho para a Eucaristia, seus dons para repartir com os que estão em necessidade. Este costume da coleta, sempre atual, inspira-se no exemplo de Cristo que se fez pobre para nos enriquecer:
Os que possuem bens em abundância e o desejam dão livremente o que lhes parece bem, e o que se recolhe é entregue àquele que preside. Este socorre os órfãos e viúvas e os que, por motivo de doença ou qualquer outra razão, se encontram em necessidade, assim como os encarcerados e os hóspedes que chegam de viagem; numa palavra, ele toma sobre si o encargo de todos os
necessitados.
A anáfora. Com a Oração Eucarística, oração de ação de graças e de consagração, chegamos ao coração e ao ápice da celebração.
Na epiclese ela pede ao Pai que envie o seu Espírito Santo (ou o poder da sua bênção) sobre o pão e o vinho, para que se tornem, por seu poder, o Corpo e o Sangue de Jesus Cristo, e para que aqueles que tomam parte na Eucaristia sejam um só corpo e um só espírito (certas tradições litúrgicas colocam a epiclese depois da anamnese).
No relato da instituição, a força das palavras e da ação de Cristo, e o poder do Espírito Santo, tornam sacramentalmente presentes, sob as espécies do pão e do vinho, o Corpo e o Sangue de Cristo, seu sacrifício oferecido na cruz uma vez por todas.
Na anamnese que segue, a Igreja faz memória da Paixão, da Ressurreição e da volta gloriosa de Cristo Jesus: apresenta ao Pai a oferenda do seu Filho que nos reconcilia com ele.
Nas intercessões, a Igreja exprime que a Eucaristia é celebrada em comunhão com toda a Igreja do céu e da terra, dos vivos e dos falecidos, e na comunhão com os pastores da Igreja, o Papa, o Bispo da diocese, seu presbitério e seus diáconos, e todos os Bispos do mundo inteiro com as suas igrejas.
Na comunhão, precedida pela oração do Senhor e pela fração do pão, os fiéis recebem "o pão do céu" e "o cálice da salvação", o Corpo e o Sangue de Cristo que se entregou "para a vida do mundo" (Jo 6,51):
Porque este pão e este vinho foram, segundo a antiga expressão, "eucaristizados", "chamamos este alimento de Eucaristia, e a ninguém é permitido participar na Eucaristia senão aquele que, admitindo como verdadeiros os nossos ensinamentos e tendo sido purificado pelo Batismo para a remissão dos pecados e a regeneração, levar uma vida como Cristo ensinou".
Comenteeeeeeeeeeeeeemmmmmm!!!!!!!!!!!!!